Quem sou eu?
“Quem sou eu?”
Só existe essa pergunta em minha mente
Não tenho as respostas que queria
Nem forças para seguir em frente
Eu sou a farsa
Tão falso a ponto de me abandonar
No meu próprio sofrimento, eu sou a audácia
De me deixar calar sem manifesto
Eu sou o sangue
A vida, que faz mal e faz bem
Na minha dor, eu sou a ferida sem estanque
Que dói, machuca sem olhar a quem
Eu sou Deus
A força que controla teu punho perante o meu
Eu sou o julgo silencioso
O único que sempre fica depois do adeus.