TECENDO O DESTINO
Os muros vão caindo
Em sucessivos abalos da vida.
As rachaduras que ficam são cicatrizes
Para o futuro, que não será meu passado imaginado.
Na caótica ordem, desperto um sonho
Que desperta em mim um sonho ainda não sonhado.
Os sonhos são resultados de dias e noites mal dormidos
Que se transformaram em ébrias alucinações.
Quero traçar meus caminhos, antes de percorrê-los
Quero saltar barreiras, em vez de derrubá-las
Quero fazer minhas próprias trilhas:
Guiar minhas certezas por lineares veredas.
Teço meu destino com singelos detalhes
Com suaves tonalidades de cores;
E com claros enigmas entrelaçados por linhas
Que desvendam e escondem minhas escolhas e meus caminhos.