MAL DO ABANDONO...

Jamais entrevi este amor,  ele veio simplesmente como um raio que desvirgina a escuridão da noite. Entrou no meu peito e se instalou no fundo do meu inerme coração, fez sua morada e como hospedeiro meu coração se deixou penetrar.
Era criança... Inocente... Chegou manso como um cordeiro... Inconsequente atingiu a maioridade.
Na intensa ardência da paixão proliferaram outros similares sentimentos comuns a um coração apaixonado.
Saudade, ciúme e por fim a desilusão que se arraigou definitivamente no meu peito.
A contaminação generalizou atingindo todo meu ser, inclusive meu ego, que até hoje sofre do mal do abandono.  




 
Jorgely Alves Feitosa
Enviado por Jorgely Alves Feitosa em 01/03/2009
Reeditado em 19/10/2018
Código do texto: T1464198
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