SEM NEXO
Em minha cabeça um zumbido,
Com um coração corroído.
Na boca um frágil gemido,
Deste homem vencido.
Pensamentos sem nexo,
Posso Parecer complexo,
Quando cuido de teu sexo,
No côncavo e convexo.
Tua voz me acalma,
Nos recônditos da alma.
Revelando o amálgama,
Em nossos corpos na alva.
Essa forma de poetar...
Aflora na pele, vem atiçar,
Meu ego, sofreguidão,
Num olhar à deusa do meu altar.
Mente desordenada, corpo intrépido,
Derrocada. Felino na caçada.
Pra encontrar teu corpo,
mulher amada.
Escola do poeta/RJ
01/03/2009
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