Placebo

Somente quando amanheceres,

Prostado à relva com a boca cheia de formigas,

É que entenderás, ao destacar tua alma do corpo,

Que vaidade apenas serve de placebo brilhante,

Para aliviar a dor de ser mais um no mundo,

Onde cães se alimentam de fraquezas e traições.

EDUARDO PAIXÃO
Enviado por EDUARDO PAIXÃO em 27/04/2006
Reeditado em 27/04/2006
Código do texto: T146201