QUASE CELESTIAL

Observando o cotidiano
tão leviano
de minha triste existência
impregnada de tanta ambivalência
tentei jogar o jogo cênico
do real e do absoluto
mesmo sem receber nenhum tributo.

Na minha agenda
sem nenhuma subemenda
com um toque exótico
modifiquei meu estilo e inventei em sigilo
um viver paranóico.

Porém, minha paixão à vida
mostrou-me as tendências da necessidade
de uma clássica convivência.

E por conveniência,
embora num viver artificial,
estou sempre em busca de um alto astral.
Quase celestial!
Alda Corrêa Mendes Moreira
Enviado por Alda Corrêa Mendes Moreira em 26/02/2009
Reeditado em 27/02/2009
Código do texto: T1459512