ITABIRA
Edson Ferreira Gonçalves para Celina Figueiredo


Itabira da pedra no meio do caminho.
Na  retina de meus olhos, só lembro o dia
O prênio recebido em nome do Poeta Maior
O privilégio de ver palavra-pedra calçando
Calçando o chão da minha poesia
Itabira da pedra no meio do caminho
Fustigou os olhos de quem gostaria
Dos belos horizontes perdidos.
Perdidos para o sempre
Além, muito além do viaduto de Santa Tereza
A pedra no meio do caminho
A palavra dura feito pedra, pedra preciosa.



Obrigada, meu querido poeta Edson, por mais essa gentileza. Você é maravilhoso. Beijos de Celina