Tempo de Renascer

com os olhos cegos de orvalho

tento configurar as mãos

com intuitos de desvios

mesmo com sentidos ocultos

renascer os versos

no meu poema definitivo...

a textura, a espinha é moldável

aos dias incertos

ao rumor das ousadias de outrora

das salas-almas vazias

é sempre tempo de repensar

recomeçar a sorrir com a vida.

26/02/09

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Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 26/02/2009
Código do texto: T1458488