POR QUE TANTOS AMORES SE FINDAM?


Neste mundo de controvérsias,
evoluções e mudanças rápidas,
conceitos morais e emocionais,
são colocados à prova todo dia,
influenciando a nossa vida no geral.

Emoções e sensações surgem do nada,
Apelos chamam atenção por todo lado.
Atraem, não pela graciosidade natural,
mas só evidenciando atrativos físicos
levando sempre ao estímulo do instinto.

Esqueceu-se da força da naturalidade,
do flerte. É sempre só, a invasiva estampa.
Manter-se integro(a) sem ter um norte,
que mostre a direção, pode nos transformar
numa nau à deriva, sem saber aonde vai dar.

Não cito estes fatos como conservador
ou puritano, simplesmente alguém,
que se livrou deste vicio, deste pendor,
e tornou a vida amorosa como algo natural.

Os nossos parceiros, assim como nós,
nesta dinâmica, estão sempre mudando,
ou sofrendo influências deste processo,
e outros, que no inicio são imperceptíveis.

Estamos em plena época de transformações,
de decisões a toda hora e, não esqueçamos,
decisões que vão determinar o nosso futuro
tanto aqui, quanto quando partirmos,
indo ao encontro daquilo que semeamos.

Uma relação afetiva, esfriando, e se finalizando,
prova que não foi relação unicamente de amor,
pois, é fundamental crermos, que o verdadeiro
amor, ao contrário do dito, não se finda e sim,
como com a energia solar, ele só se realimenta.

Se não está sendo criado com o amor,
um companheirismo, uma cumplicidade,
esta nau ficará, em determinada hora,
na deriva, flutuará feito balão junino,
rodopiando descompassado, até chegar
ao ponto que os cordões invíveis da união,
de tanto esticarem, vão arrebentar.

Apesar de todos os estímulos para os instintos,
presentes nos outdoors, nas ruas e em todas as mídias, que tanto mal nos faz, o já dito pelo filosofo alemão, Abdruschin, há de ser 
incorporado para termos bons resultados na nossa vida pessoal:
‘Conservai limpo o foco dos vossos pensamentos,
com isso estabelecereis a paz e sereis felizes’.


‘A felicidade provém do íntimo, daquilo que o Ser humano sente dentro de si mesmo’ Roselis V Sass (graal.org.br)