Chuvas

CHUVAS

Cai a chuva , lentamente

Toda a noite.

No silencio mórbido da madrugada sem fim

Teu gemido se faz sentido

No silencio taciturno da noite que se finda.

Pelos vidros da janela, vejo-te linda

Vejo-te pura a cortar o firmamento de meu mundo feito lanças

do mais puro diamante;

rompendo o silencio frio

da madrugada absoluta.

Vazante do mar

Recriando o medo, o espaço e o ar

Violando o rio com torrentes, fecundando o solo, feito cio.

Doce ar floral de primavera,

Silenciosa noite, flores do céu

Perfume dos sonhos.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 25/02/2009
Código do texto: T1456381
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