O sono do Sol
Quando o beijo do Sol em carícias tocou seu rosto
Um rubor tímido em suave espairecer a encobriu
Enquanto as águas em lentas carícias a ninavam
Quando os braços do Sol em desespero a apagaram
A palidez que em torpor arrematou as testemunhas
Refletiu a fátua luz do dia em noite escura
Quando os sussurros do Sol em malfazejo a atingiram
A comoção que em harmoniosa correria sucedeu
Alimentaram com fartura a alma insone da que dormia
Quando o Sol em desrespeito se cobriu com o horizonte
Descobriu que a luz do dia em desapego ainda brilhava
Sua vítima dormente em ardor febril roubara-lhe o dia
E Quando o Sol em desamparo chorou baixo sob o mar
Sua vítima em delírios convulsivos fez o mesmo
Enquanto seus astros em órbita a amparavam
Foi quando o Sol em descrença perdeu seu posto
Aquela mesma que em inocência ele agredira
O apagara com sua ofuscante simpatia
E o Sol em profundo respeito percebeu
Que àquela que dormia devia submissão
E a paritr de então só se poria quando ela dormisse