NAVEGANTE

NAVEGANTE

Naveguei nas águas do destino tão inconseqüente

Feito um moleque, um menino

Brincando com barcos de papel

Nas águas de enxurradas!

Sei que errei e te peço perdão,

Sem você na minha vida

Estou vivendo à deriva

Num barco sem leme, sem timão!

Errei não te levando a sério,

Brincando com o teu sentimento

Corria na chuva, sorria com o vento,

Pois é assim a minha natureza de menino!

Chorei na primeira onda da desilusão,

Na saudade que sente o meu coração,

Na angústia que a tua ausência

Está causando em mim!

Volta! Desnalfrague esse marinheiro só

Que apertado não consegue desatar o nó

Dessa rede-malha solidão que é o meu destino.

Volta! Jogue a bóia do amor, salva meu coração!