QUANDO AS JANELAS OLHAM...

Quando as janelas observam a rua,

Nuas criaturas que insistem em andar;

Sob o brilho intenso da lua

No instante em que observam a rua;

Tenho no peito a saudade nua,

Crua sedução deste luar;

Onde sinto o pendor da tua

Sedução da cor perfeita e nua;

Sonha coração desesperado

Um amor inconstante

Quando as janelas observam a rua.

Um desejo deste amor insensato

E revigorante

De tê-la em meus braços nua.