NO LIMITE
O céu da boca ferido
Pelo sumo espremido da vida
Fenda esculpida e comprida
Que a língua não deixa colar
E o chão de estrelas implodidas
Há tanto já engolidas
E todo feito em partículas
Fizeram o meu limiar
O céu da boca ferido
Pelo sumo espremido da vida
Fenda esculpida e comprida
Que a língua não deixa colar
E o chão de estrelas implodidas
Há tanto já engolidas
E todo feito em partículas
Fizeram o meu limiar