SECULOS

Oh minha querida

Quantos séculos decorreram

Desde o fatídico dia de nossa morte.

Oh minha princesa

Quantos séculos ainda ao de recorrer para que reconheças me

Como teu bravo a aguerrido guerreiro.

Oh minha deusa...

Formosa princesa dos cabelos de ouro.

Reencarnei-me ...

Sou eu agora o poeta que te canta louvores e não mais o valente

E cruel guerreiro.

Oh minha querida

Esqueças te da força que a lança e a espada empunhava, pois sou eu

Agora o poeta que pacientemente roga-te perdão.

Oh minha deusa

A todos na corte eu matei... Mas El Rei.

Meu gentil senhor abriu-me a porta do calabouço e a mim confessou a

Verdadeira face da princesa dos cabelos de ouro.

Oh minha querida

Sou eu fiel escudeiro e bravo guerreiro e ao rei fielmente obedecia.

Ilustre rei traído pelo fiel escudeiro e bravo guerreiro

Ilustre rei traído pela fiel esposa... A bela princesa dos cabelos de ouro

Oh minha princesa

Perdoa-me a ganância do reino em que herdei, por ter sido persuadido

Pelo meu gentil senhor...

Que a mim e a ti ao negro destino lançou.

Oh minha deusa...

Oh minha princesa...

Quantos séculos ainda ao de recorrer para que reconheças me como teu bravo

E aguerrido guerreiro.

Oh minha querida

Esqueças te da força que a lança e a espada empunhava.

Pois sou eu agora o poeta que pacientemente roga te perdão...

NOSREDNAW
Enviado por NOSREDNAW em 17/02/2009
Código do texto: T1443744
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.