Chama da vida
Despertas nas noites ébrias
com um tom quase triste,
porém, no fundo dos olhos teus,
movem-se andorinhas jubilosas
fazendo sonatas à existência.
E nas insípidas manhãs cinzentas
tranformas pedras em melodias
subjugas os grilos da madrugada
e voas pela infínda luz do amor.
Esse amor que te expande
como o frescor das azaléias
Coração em versos livres
sem correntes de egoísmos,
vaidades e narcisismos...
E no espelho dos horizontes
tuas mãos se abrem em oferta,
semeiam pérolas de afeto
Para fruir a dádiva da vida.