Às favas com as estatísticas


90% dos meus medos vem dos 100% de
incertezas de pelo menos 50% de minhas
                                                 escolhas
baseadas nas estatísticas mais otimistas
de que amanhã será melhor que hoje.
Quando os números são a única coisa
que dão esperança é sinal que há razão
demais e emoção de menos.
Os números frios pouco me dizem
por isso me recuso a figurar entre
as estatísticas que agora são o retrato
mais fiel do que a humanidade se tornou.

Minha vida é o que se vê, sem amostragem
ou desvio padrão; porque na média
a variância do meu estado de espírito
é o que determina onde devo ir
o que devo fazer e quando devo parar.


"Estatísticas, eu não quero ser mais um número"
Mote do dia 15/02/2009