Amigo, Perdão!
Nos meus devaneios que são os meus meios
de viajar sem pagar e a ninguém falar,
vou-me perguntando o porque da distância.
Será que o sentimento cultivado a risos de alegria e fantasia
foi de repente escondido e molhado por lágrimas que sulcam a face
de insônias, desprezo e um sofrer que aos poucos faz morrer
e a nos distanciar do sentimento cultivado nas fantasias de nossas alegrias?
Por onde tem andado e quais são seus feitos?
Quais são suas conquistas?
E meu ombro?
Por que não são mais o bálsamo de suas derrotas?
De suas angústias?
Ombros que ouviam suas histórias
e guardava em silêncio e tristonho seus sonhos
quando deles não era parte e queimava
qual sarça ardente quando de sua história
de vitórias era eu coadjuvante.
Acabou!?
Não!?
O amor não acaba jamais.
Estou aqui, derrotado pelo meu fracasso
de ter perdido o seu apreço.
E reconhecendo os meus erros eu peço
em nome desse sentimento, aceite de coração
o meu pedido de perdão
e voltando dos meus devaneios
sorrindo poderei em um abraço, em um beijo dizer:
que bom que você voltou
Meu amigo.