Poema do Universo
rompe o embrião das estrelas
voa em plumas nas nuvens
decifra claves, notas , acordes
foge das entranhas das almas
brota nas entrelinhas do universo
preenche cada espaço vazio
ligando elos, luzes e linhas
com asas livres, soltas
faz-se o poema
como uma sinfonia
que o maestro poeta
comanda a sintonia
a suavidade da orquestra
solta brilhos e lampejos
no meio do nada
nega o vácuo
assume ser poesia
e deixa-se jorrar
em acordes na amplidão...
15/02/2009