Descansa meu poema
Nas frias estrelas
Descansa meu olhar flébil (-)
Grito por ti amor!
O cérebro (?) tonto
Em súbita explosão
De dor! Cega voa
A alma no verso...
Zunindo em meus ouvidos
A romper a noite (...)
... A nota da rima
Contrariando o beijo
Da poesia viva...
Sepulta o canto...
Lamuriosa e triste
Por morrer sem luz!
E morro também...
Um manto veste o céu (-)
O luto do poema!