Sensação de urgência, a alma precisa de alívio!
Não há serenidade, 
O coração aflito busca a calma nas palavras...
Uma tristeza  que vaga, se espalha, e enche o vazio do oco coração que habita,
Que pulsa em ecos solitários...
Conflitos na alma, um pranto incosolável...
Notas que pairam num momento tão só
Melodias sem sentidos
Passos vacilantes, que paralisam a mente
Caminhos acidentados...
Um apego ao fio
De esperança...
Ao menos que ainda seja vã, ilusória
Construindo refúgios que parecem ser seguros
Mas a calmaria está distante, num lugar ausente,
E o que me fere...
Esses gestos incrédulos que ainda permito...
E não há nada a fazer
A não ser limitar, meu mundo, no meu pequeno espaço, onde só eu possa me encontrar, estar, pertencer...


"Nem tudo na vida é mar de rosas, mas temos que aprender  diferenciar as rosas dos espinhos que nos ferem"

"As palavras mal ditas, tem um grande poder de cravar no peito o punhal do desentendimento, nem tudo é entendimento, mas respeite, pelo menos minha forma de ser, de pensar, de escrever"

"Pessoas normais vivem a criticar, ao menos contribuíssem, o mundo seria muito mais poesias, se as palavras incomodam, eu calo... uso os versos..."

"Se as palavras são meu refúgio, eu paro, mas estou condenada a viver num túmulo perpétuo, me enterre com elas"


                       
Marcia G
Enviado por Marcia G em 14/02/2009
Reeditado em 14/02/2009
Código do texto: T1439720
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