Meus terror
Quero uma sexta-feira treze só para mim.
Rego os túmulos de cinzas,
Talvez um pouco de jasmim.
Com esse meu cabelo ranzinza.
Tempo não desperdiçado,
Invisto no meu terror.
O medo é um bocado
Que uso sem rancor.
Olhos arregalados miram na multidão
De caveiras de prata e um caixão.
Bicho papão alado
Nunca havia me desprezado.
Minha população é imensa.
E quem vê pensa
Que somos loucos desregulados,
A fachada dos disfarçados.