O MISTÉRIO DA SEXTA-FEIRA TREZE
É sexta-feira treze,
bate doze horas.
Vem à minha mente a sombra
dos pavores passados.
É lua cheia,
o latido se rransforma em arrepiantes
presságios.
Cai o silêncio ao meu redor
oho os lados, só vejo indiferença,
o frio arrepia o medo.
Corro, mas os esconderijos
revelam o susto oculto com a luz,
que agora é ausente.
Quero o dia, embora não seja sincero,
quero-o!
A noite é vaga, é reveladora:
penso em quem me aflinge?
Isso me incomoda.
Quero a aparência das coisas, das pessoas...
A noite sucumbe as diferenças que me confortam.
A noite morre, vem a luz
o dia me faz esquecer o que sou, porque não sou!
É sábado!