De quem são estas crianças?
Crianças que gostariam da vida
se "vida" elas tivessem.
Crianças que sobrevivem
que não sabem porque existem.
Crianças que não tem nada
nem carinho, nem afeto,
nem um colo para deitar,
nem mãos a acarinhar.
Crianças que tem de sobra
dor, fome e maus tratos.
Para vestir apenas trapos,
e para comer nem o que estrago.
Crianças como fui eu e você...
Ela, não tem direito de criança ser
querem apenas bem viver
para homens dignos um dia ser.
Criança... Pobres crianças
apenas inocentes crianças
que queriam dormir num colchão
e não no frio e duro chão
Crianças que não comemoram
o seu dia, a páscoa, o natal
Que presentes é uma utopia,
estas datas fazem parte da fantasia.
Crianças que não correm
com a pipa, nem atrás da bola.
Vasculham latas atrás de comida
cheirando um tubo de cola.
Crianças que não ouvem:
Te amo meu filho...
Vamos jantar querido...
Vamos passear no domingo.
Criança que chora a dor
de carregar este pesado fardo.
Que cedo encara o trabalho
e queria tão somente, ser amado.
Crianças sem teto, nem afeto
que nasceram, engatinharam,
balbuciaram como eu e você
mas são... Crianças de ninguém.
Iza Mota
Recife - PE
Crianças que gostariam da vida
se "vida" elas tivessem.
Crianças que sobrevivem
que não sabem porque existem.
Crianças que não tem nada
nem carinho, nem afeto,
nem um colo para deitar,
nem mãos a acarinhar.
Crianças que tem de sobra
dor, fome e maus tratos.
Para vestir apenas trapos,
e para comer nem o que estrago.
Crianças como fui eu e você...
Ela, não tem direito de criança ser
querem apenas bem viver
para homens dignos um dia ser.
Criança... Pobres crianças
apenas inocentes crianças
que queriam dormir num colchão
e não no frio e duro chão
Crianças que não comemoram
o seu dia, a páscoa, o natal
Que presentes é uma utopia,
estas datas fazem parte da fantasia.
Crianças que não correm
com a pipa, nem atrás da bola.
Vasculham latas atrás de comida
cheirando um tubo de cola.
Crianças que não ouvem:
Te amo meu filho...
Vamos jantar querido...
Vamos passear no domingo.
Criança que chora a dor
de carregar este pesado fardo.
Que cedo encara o trabalho
e queria tão somente, ser amado.
Crianças sem teto, nem afeto
que nasceram, engatinharam,
balbuciaram como eu e você
mas são... Crianças de ninguém.
Iza Mota
Recife - PE