VERSOS TERNURENTOS

VERSOS TERNURENTOS

Quero mesmo é desembarcar no instante

de perplexidade da alvorada ao deflagrar

de teu sorriso em meus campos beirados

de alfazemas...

Abrir suavemente as portas dos sentidos

como quem abre os lençóis dos arco-íris

e se deixa embriagar num cálice infinito

de poemas...

Como quem ouve histórias de venturas

escritas na penúltima página do fôlego

da alma extremada de ternuras e versos

amorentos...

Como quem toma do pomar de outonos

as flores sazonadas e os maduros pomos

da brisa rarefeita de abraços e de beijos

ternurentos...

A. Estebanez

Afonso Estebanez
Enviado por Afonso Estebanez em 12/02/2009
Código do texto: T1434559
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