Ó Meu Tormento
Quando hei de ti me esquecer?
Neste tormento bem, de te amar,
Já é a causa deste vício se perder,
Sem um tropeço pra poder me levantar!
E à janela vejo o passado se erguer,
Das cinzas, à nevoa do luar,
É quando digo: ah! cadê você?
Essa amada que vem me atormentar...
Já não acordam as rosas do jardim,
E não adormesse mais o meu passado,
É como o ouro feito de carmim...
E este passado heis tão malfadado,
De um amor que bem parece não ter fim,
Ora, só tens a dor por tê-la amado!