Desequilíbrio
Menos influente e mais decadente: meio estridente.
Andando sobre notas graves que soam inconsistentes pelas janelas sentimentais.
Rápido, vigente e quilométrico: jaz e faz o que traz.
Atrás de más, aliás, se faz o que mais se desfaz no cais a mais nas beiras rurais.
O raciocínio não sobrepõe o medo.
O medo não raciocina sobras, cobras, fossas, nossas e espalhafatosas.
Engano: como seria, ele, ledo?
A inconsistência chama a chama que inflama a brama em cada grama libriana.
Libra pendente para o flanco do rei,
No retiro corporal de quem voa acima de si mesmo na utopia de melhorar,
Candidatando-se a ser a morte,
Contando com a sorte de acabar se tornando forte, enquanto alguém lhe corte.
Bruscos musgos cravados: sujo e desafiado.
Imundo, oriundo de um mundo, profundo, no rejunto do conjunto adjunto.
No limite por ócio: deslizar o hoje para amanhã.
Era a era que viera quando pudera, mas, se libera, ela, a fera, reverbera.
(2006)
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Mais texto velho...
Publicando de novo...