A BRISA FRESCA DA MANHÃ
O céu beija a terra suavemente;
Dos olhos derrama gotas de orvalhos.
Como lágrimas de alegria movida pela emoção.
Pelos raios do sol naquela estação.
É temporada de pleno verão.
Férias descanso e descontração.
Compromisso solene em recuperar as energias,
Olhado o espetáculo dos raios solares,
Que no orvalho parecia acender...
A relva ainda úmida,
Convidava para uma corrida.
Descalço respirei a brisa fresca da manhã.
Como num verde tapete feliz saltitei.
Encantada com as férias que sonhei.
O sol agora beijava lentamente o meu rosto;
As maçãs da face com tom rosado.
E minha pele já começava a bronzear.
De repente a brisa tocou meus cabelos;
E tudo ao redor era belo.
Desejei desesperadamente.
Que aqueles momentos se eternizassem...
Já estava no auge da felicidade.
Todos os sentidos extasiados.
E o mar formando ondas bem ali do meu lado.
Suntuoso infinito para os meus olhos atentos.
Entrei no mar adentro.
Enchi os pulmões com a brisa da manhã.
Que tinha agora o gostinho suave de hortelã.
Nadei nas águas profundas;
Dei uma olhada nas dunas.
Parecia irreal,
Aquele espetáculo sem igual.
Hortencia Lopes