A BRISA FRESCA DA MANHÃ

O céu beija a terra suavemente;

Dos olhos derrama gotas de orvalhos.

Como lágrimas de alegria movida pela emoção.

Pelos raios do sol naquela estação.

É temporada de pleno verão.

Férias descanso e descontração.

Compromisso solene em recuperar as energias,

Olhado o espetáculo dos raios solares,

Que no orvalho parecia acender...

A relva ainda úmida,

Convidava para uma corrida.

Descalço respirei a brisa fresca da manhã.

Como num verde tapete feliz saltitei.

Encantada com as férias que sonhei.

O sol agora beijava lentamente o meu rosto;

As maçãs da face com tom rosado.

E minha pele já começava a bronzear.

De repente a brisa tocou meus cabelos;

E tudo ao redor era belo.

Desejei desesperadamente.

Que aqueles momentos se eternizassem...

Já estava no auge da felicidade.

Todos os sentidos extasiados.

E o mar formando ondas bem ali do meu lado.

Suntuoso infinito para os meus olhos atentos.

Entrei no mar adentro.

Enchi os pulmões com a brisa da manhã.

Que tinha agora o gostinho suave de hortelã.

Nadei nas águas profundas;

Dei uma olhada nas dunas.

Parecia irreal,

Aquele espetáculo sem igual.

Hortencia Lopes

Hortência Lopes
Enviado por Hortência Lopes em 10/02/2009
Reeditado em 19/09/2014
Código do texto: T1430974
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