Maternidade o sentimento mais nobre que há

Ah! Esse sentimento tão puro, tão nobre, e sublime, que não sei explicar...

Ele me deixou tão sensível, tão frágil, tão chorosa, tão sentimental...

Me fez sentir coisas que eu nem sabia que existia, ou que eu era capaz de sentir...

Fiquei e fico até hoje, muito ansiosa esperando tua chegada.

Tão preocupada...

Me vi tão curiosa te imaginando, fantasiando uma pessoa que mal conhecia, mas que já sabia, seria a mais importante da minha vida...

E de repente, no meio de uma dor cortante, quando achei que ia morrer, que era o fim... Foi o começo... Você chegou!

Quando ti vi, tudo o que fui se transformou...

O meu eu não importava mais...

Você preencheu tudo, se tornou meu mundo, minha razão de viver, minha alegria!

Eu já não era uma pessoa egoísta, errante, vivendo a vida como uma festa, sem preocupação, sem direção... Como se o mundo fosse acaba a qualquer momento...

O mundo que eu não entendia, que não tinha sentido algum, passou a ser simples, completo...

De repente eu amava mais alguém que a mim mesma...

Me dei conta ao vê-lo, ao olhar nos seus lindos olhos, a ti segurar no colo, tão indefeso... Me dei conta que naquele momento conheci o amor...Eu era o amor...Você o meu amor...

Quando olhei para o seu sorriso o sol brilhou, o mundo se iluminou, de uma foram tão intensa, que senti uma luz me invadir...

As nuvens pesadas se deceparam, o céu se iluminou, o mundo sorrio e me aceitou, te aceitou, abriu os braços para o nosso amor!

Sobre seu olhar de confiança, como se em mim, encontrasse um porto seguro, eu me sinto insegura, humana, tão insensata, tão protetora, tão sem saber nada...

Esperando que você me ensine tudo e sabendo que você espera o mesmo de mim... fico meio perdida...

Quando você diz meu nome, é como se de sua boca, saísse o som da harpa de mil anjos... Uma perfeita sinfonia... A mais bela melodia...

Quando me pedi uma estrela eu lhe dou o universo.

Fazer o quê? Como lhe dizer não? Não consigo! É insuportável para mim vê sua decepção.

Talvez seja o seu jeito de pedi, meio assim... Como se fosse morrer, ou o mundo acabar, se você não conseguir ganhar o objeto dos seus desejos.

Talvez isso nem seja tão importante, mas você me olhar com esse olhar... Faz cara de sofrimento, as lágrimas rolam, e meu coração se derrete.

E como eu viveria sem você?

E quando sai, sinto como se levasse consigo meu coração.

Se demora sinto faltar sobre meu pés o chão.

Olha a hora sem para!

O mundo parece congelar!

Cada segundo uma eternidade, a batida agonizante do meu coração...

Outra vez você volta, e basta te vê para tudo voltar a ser fácil...

O sol brilhar, tudo fica perfeito outra vez...

As vezes, sinto vontade de te por numa redoma de vidro, para que eu passe a eternidade a te olhar. Para te ter só para mim.

Mas você não me pertence... Eu te crio para o mundo... te ensino a enfrentar a vida... Como um passarinho nos céus, você é livre, para traçar seu próprio caminho... Mas sofro às vezes com isso, em te imaginar solto pelo mundo...

Ainda me lembro... Mesmo depois de tantos anos, me lembro, da primeira vez em que te vi, de fazer a mesma cara de boba que até hoje faço, cada vez que te olho... Mesmo hoje estando tão homem, tão crescido...

Lembro-me das noites em claro!

Do seu chorar de madrugada. De levantar ao menor barulhos seu. Até se sua respiração mudasse...

Lembro me das suas birras...

Meu anjinho tão levado, tão encantador...

E cada vez que te olho esqueço de tudo...

Esqueço de mim...

Você me faz sorrir mesmo quando quero chorar!

Me faz amar, mesmo quando quero ficar com raiva...

Você me ensinou a foram plena do amor, de me entregar e aceitar o amor... Sem reservas, sem medo...