SONETO DE CONCRETO
equivocado, louco
quem vê rudeza no concreto.
São e certo quem urbano,
humano, arquiteto.
te amo, se corro:
sangue em veias,
túneis me sufocam
e me dão alma.
prédios envergam
o céu ganha curvas
molduras! esvai-se céu.
Mas que importa?
Que se importa, se taxa.
que se lucra se caixa!