A agonia das aguas
Olhei o ceu calmo da manhã e senti paz. Debrucei na minha varanda,comecei a olhar o rio que corta o meu quintal.
E ele me disse:
Como naõ notar a agonia de coisa tão importante?
Mostro meu leito vazio como a dizer.
Estou me contorcendo e ninguem nota!
Num passado naõ muito longe seus filhos pescavam em minhas margens, nas minhas aguas.vilegiov
Me esquivo , mudo o curso do meu leito, mesmo assim o homem atira-me coisas!
Não reclamo. Tomo atitude.Entrando em suas casas, e por um momento mostro a voceis quem manda.
Enfeito a paizagem, melhoro a humidade do ar e ainda mostro
como um quadro na tela, um filho de Deus que todos os dias desce
as minhas margens e retira do meu leito a areia ,ganhando assim o paõ de cada dia.Areia que usamos para contruir a casa que nos abriga.
Alimento tambem as garcimhas que chamamos de linda.
E AGORA: OS MOTIVOS SAÔ SUFICIENTES?
Melhore o trato comigo!
Olhei para o céu e agradeci o privilegio;
Tenho um belo quadro: O RIO E O TIRADÔR DE AREIA.
Naõ precisa moldura nem assinatura .
Eum autentico:
O autor
DEUS. Com a assinatura dentro de nos.
Zilda oliveira
09-02-2009