Divagando

Não há palavras que digam

Não há orações que confortem

Não há luz que bendiga

Nem existem braços que acolham

Fogem da temperança clara

Tantas investidas eloquentes

Devaneios povoam os sonhos

Espreitam meus versos os seus olhos

Caem na realidade os erros

Que vivem sem sentido no peito

Desabrocham feridas plenas

Expondo na terra o amor exausto

Nada mais consola tanto

Parte-se o coração extenuado

Lágrimas cálidas invadem o rosto

Deixando sulcos de paixão expostos.

Fez-se um tempo diferente onde a chuva não cai,

não molha, não lava, não leva o que restou do poema...

Renato Baptista

http://academiadapoesia.blogspot.com

Renato Baptista
Enviado por Renato Baptista em 08/02/2009
Código do texto: T1428820
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.