SÓ AO MENOS
Sozinho nada parece normal
As estrelas no escuro corpo do céu
Escondem-se por trás de uma nuvem negra
Escondem-se por trás de mim.
O olhar tão distante
Revela segredos que eu não contei
Eu descubro pensamentos
Que não imaginei,
E choro por dentro
Quando por fora só calei.
Como uma fechadura
A luz lá no fim vai ficando distante.
Um vazio imenso
Preenchido com tão pouco
Aquele gosto amargo
Misturado com a ausência do teu corpo.
Lembro-me bem do teu rosto
Em minha mente era constante
E sua voz que insiste
Em ecoar em meu redor
E agora o silencio,
Que faz questão de avisar-me
Que eu ainda estou só.
Quando sua face verteu
Em meu pensamento
Percebi que tão perto
Talvez nada seria igual.
Vivi só e talvez diferente
Não consiga entender,
E agora claramente com você
Em minha mente
Aprendi a viver.
Silvestre C. Cantalice Filho.
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