PINTOR.
Na manhã de orvalhada,
E pintor sonolento já desce,
Pinta a arvore amada,
Que com ele sofre e padece.
Diante da tela tão branca
Da inspiração arranca,
Como um grande poeta,
Faz da tela uma festa.
Assim leva sua vida,
Pintando da arvore florida,
Tirando da vida morta
A natureza que escolta.
Assim vive tão feliz,
Pintando o céu azul,
Assim vive entre cores,
Sem tristezas sem amores.
(D`Eu)