Insegurança
 
Num temer que vida me proporcione,
Árido campo que avisto bem distante,
Caso sentido se sente ou se apaixone
Pela paixão sérvia torna-se ambulante!
 
Ainda quer, mesquinho meu viver ao teu,
Carregado de dores em angústias tantas,
Sofrendo que sigo a segurança morreu!
Quando o medo se me assusta, prantos!
 
Numa insegurança a que jamais sentida,
Que um amor me dera lições nas juras;
Quando falso bem descrito e comovido,
Que se sincero, nem palavras diz!Atura!
 
E me comoves nas tuas palavras doídas,
Sem amor a sofrer cala-te a esperança
Que apressa, ao curar-me na alma ferida
E leva anos, enganado pela insegurança.!
 
Mas tudo tem seu tempo certo e radiante;
Ao encontrar-te a outros campos aliança...
Dou a meu Deus em sonhos gratificantes,
Pois Nele creio, inverter esta insegurança!
 
Barrinha ,sp 06 de fevereiro 2009 17:20


antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 06/02/2009
Reeditado em 12/02/2009
Código do texto: T1425525
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