ALVA PUREZA

As dores dos espinhos

De amores não vividos

São pontos marcados

Que vertem no passado

De flores em descaminhos

Que ainda machucam.

Sombras de aura cinza

Que roubam a beleza

Da alva pureza

Na dura frieza.

Escorre na face

A lágrima serena

Amenizando a dor, que dor?

Ai! não sei, só sei que dói ...

Mas, como o vento

Arrasta a nuvem

Levando no tormento

O soluçar de um lamento.

Surge em outro olhar

Um outro lugar

O novo jardim

Florescendo

Em mim.

Lulith
Enviado por Lulith em 06/02/2009
Código do texto: T1425475
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