Peter Hanna e Flôr de Cactus

Contos de capa e espada

de mocinhos mascarados

do tempo da inocência...

Hoje imploro clemência

para versos não rimados

por não ser noite inspirada!!!

(Peter Hanna)

Aamado amigo um engano!

pensaste n'o haver rimado

por pensamento espontâneo...

Mas te digo, na verdade,

longe de mim falsidade,

rimaste amor e amizade!

(Flôr de Cactus)

Esse gentil elogio

me encheu de coragem

de abandonar o fastio

de viver como selvagem!

Vou sair de minha guarida

abandonar os meus ais

farei versos à querida

e tristezas nunca mais!!!

(Peter Hanna)

Doces mares, belo cais...

Pensamentos se renovam,

e te chamam, te envolvem,

ventos canoros de paz...

Dá-me a mão, empresta a rima

como um beijo açucarado

desenha ao olhar da menina,

o teu sorriso encantado...

Aos pulinhos, pela vida

cantarola uma cantiga...

coisa de ser, deslumbrado.

Assovia, pula e ri...

haja prazeres em ti...

se quiseres, do meu lado!

(Flôr de Cactus)

Dar pulinhos assobiando

é coisa que eu não faço

por demais envergonhado

e com barriga dá cansaço!

Dar risinhos, tudo bem

pois sou alegre como o quê

não quero mal a ninguém

e pra rir não gasta o pé!!!

(Peter Hanna)

Ficando boa a folgança

sete vezes, quatro ou dez...

faça piada com esta pança

e ria se assim quiseres

mas se me chamas pra dança

não enjeito "rasta-pé"

sou moleca, sou criança

faço birra e canapé!

(Flôr de Cactus)

Pedro Gonzalez
Enviado por Pedro Gonzalez em 06/02/2009
Reeditado em 13/02/2009
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