Há um calor imenso lá fora, e um fogo que queima aqui dentro
Queima a dor que talvez se prolifera.
Eu vejo um mundo pequeno aqui, ou talvez os anseios que sejam grandes
Um mundo, pequeno, lugar distante, habitáveis pelos sonhos que sempre ousam avassalar a mente.
Por que escrever nas entrelinhas?
Ousar, nas entrelinhas, e ser nas entrelinhas?
Sempre caminhante da margem
Me espreitando, policiando e vigiando o pensar que tinha que ser perfeito.
Como a boneca de porcelana vestina de seda, guardada para não se quebrar,
Eu tive uma boneca assim,
Ela era perfeita, rosto suave, olhos de céu, um dia a quebraram e quebraram também anos de sonhos e vontades.
As espreitas buscando perfeição do que não se é.
O que é então?
É a imperfeição incontida,
Escondida
Exigiu-se muito.
E lá dentro nem sempre se olhou.
É nas margens do tempo, da vida, dos sonhos, espionando a felicidade de um simples despertar.
Mas quando há grades, a felicidade fica além
E se contenta com apenas olhar, sentir cheiro, sentir gosto,
A alma delira
Suspira, fecha os olhos e imagina, quão grande é, e quão pequena se faz...
(O tempo passou a boneca cresceu, eu vejo seus olhos de um céu nublado em cor)
Queima a dor que talvez se prolifera.
Eu vejo um mundo pequeno aqui, ou talvez os anseios que sejam grandes
Um mundo, pequeno, lugar distante, habitáveis pelos sonhos que sempre ousam avassalar a mente.
Por que escrever nas entrelinhas?
Ousar, nas entrelinhas, e ser nas entrelinhas?
Sempre caminhante da margem
Me espreitando, policiando e vigiando o pensar que tinha que ser perfeito.
Como a boneca de porcelana vestina de seda, guardada para não se quebrar,
Eu tive uma boneca assim,
Ela era perfeita, rosto suave, olhos de céu, um dia a quebraram e quebraram também anos de sonhos e vontades.
As espreitas buscando perfeição do que não se é.
O que é então?
É a imperfeição incontida,
Escondida
Exigiu-se muito.
E lá dentro nem sempre se olhou.
É nas margens do tempo, da vida, dos sonhos, espionando a felicidade de um simples despertar.
Mas quando há grades, a felicidade fica além
E se contenta com apenas olhar, sentir cheiro, sentir gosto,
A alma delira
Suspira, fecha os olhos e imagina, quão grande é, e quão pequena se faz...
(O tempo passou a boneca cresceu, eu vejo seus olhos de um céu nublado em cor)