Final
Sonhos também os enterro.
Dançam ao som de fúnebres
marchas.
Partem em despedidas sem que
eu olhe para trás.
Derramo ásperas lágrimas.
Saem machucando...
A sensível alma e da carne que a-
caba ferida.
Que por muito fica inconformada
Mergulhada num mar negro de dor
Desse louco amor.
Não me deixe mais me enganar e
sofrer alma querida.
Afinal já passou...
É uma flor que já está murcha.
Permita podar de uma vez as sen-
sações vividas.
Desse passado que já se faz tão dis-
tante.
E nem em sonhos revivia as lembran-
ças.
Desse universo de amor decadente...
Agora quero um mergulho em um novo
oceano na vida..
Em turbilhões de emoções azuis, rosa,
ou quem sabe até marfim...
Mas esse aí com certeza chegou ao fim.
Adriana Folch - 04/02/2009