Vida! Viver!
Soou o apito final, o corpo nu desfalece.
Calaram-se as palavras daquele que nunca ouviu.
Os sinos titubearam, no ressoar cogitaram,
o fim de quem não viveu.
No abraço da vida, mãos soltas,
e o olhar debruçado no vazio...
O tempo perdeu o compasso,
foi o fim de uma partida.
Rufam os tambores,
levantem bandeiras de todas as cores,
A derrota foi fatal.
Foi apenas mais um nome rabiscado no jornal.
Nada plantou. Sequer esperança,
olvidou a confiança daquele que o amou.
Extasiado, vencido, não somou vitórias em vida.
Não colhe quem nunca semeou.