O fim da festa?
Devaneando sobre muros do sossego
Com meu cigarro aceso,
Meu café fervendo às 01h46 da madrugada,
Um descanso sem pressa
Vejo um mundo tão estranho!
Apanhado de esquecimentos tristes,
Desamores em desencantos,
Vidas descartadas ao nada...
Muitos esqueceram do amor ou não os tem?
A preocupação em julgamentos pobres
Diretrizes que não se contem,
Fico com mais um trago.
A golada no café me esquenta
Numa noite já quente e amada,
A natureza conspirando a felicidade
Por que intuição ainda procuras na dor
O semblante da amargura?
Meu coração ainda bate,
Hoje, mais feliz que nunca,
Assustado sim...
Humanidade sem fim...