Dor latente

É no silêncio do meu quarto

Recostada na minha cama

Que ainda ouço sua voz

A me dizer palavras

De amor puro e sublime

São como música

Que entram pelo ouvido

E desce ao coração

Preenchendo-o de emoção.

É noite, e lá fora na rua,

As algazarras dos jovens

Faz-se ouvir me deixando

Triste por essa alegria

Não poder sentir.

A dor da sua ausência

Martela sem dó ritmicamente

Querendo destruir sua imagem

Gravada com ferro e brasa

Em meu subconsciente.

É uma dor latente

Sangra por dentro

Fere a Alma

Que se esvai lentamente

Dor patente, insistente.

Dor doída tangente

Que rasga a alma

Sem dó ou sentimento.

Onde foste, eu ñ sei.

Por onde andas

Não te vejo.

Mas sinto sua presença

Dentro do meu peito!

Amor vou te esperar.

Mesmo que ainda não venha

Ainda que não me chame

Ainda que não te veja!

(Autor,RRS ,Rosa D Saron)

30/10/2008

Rosa D Saron
Enviado por Rosa D Saron em 05/02/2009
Código do texto: T1422483
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