Dor latente
É no silêncio do meu quarto
Recostada na minha cama
Que ainda ouço sua voz
A me dizer palavras
De amor puro e sublime
São como música
Que entram pelo ouvido
E desce ao coração
Preenchendo-o de emoção.
É noite, e lá fora na rua,
As algazarras dos jovens
Faz-se ouvir me deixando
Triste por essa alegria
Não poder sentir.
A dor da sua ausência
Martela sem dó ritmicamente
Querendo destruir sua imagem
Gravada com ferro e brasa
Em meu subconsciente.
É uma dor latente
Sangra por dentro
Fere a Alma
Que se esvai lentamente
Dor patente, insistente.
Dor doída tangente
Que rasga a alma
Sem dó ou sentimento.
Onde foste, eu ñ sei.
Por onde andas
Não te vejo.
Mas sinto sua presença
Dentro do meu peito!
Amor vou te esperar.
Mesmo que ainda não venha
Ainda que não me chame
Ainda que não te veja!
(Autor,RRS ,Rosa D Saron)
30/10/2008