DRAMA

Então,

o Sol escureceu e

a Paz se fez tormento.

Com a rapidez e a fúria de um raio,

róseos sonhos se desfizeram

na forma de um único

e denso pesadelo.

Ah, quanta eternidade

suportei em cada cruel momento...

Quantos fantasmas me açoitaram,

quantos demônios me apunhalaram...

quantos gritos malditos dei-

ninguém ouviu,

quantos salgados oceanos chorei-

ninguém viu...

E assim fiquei, morrendo intensamente

de uma morte sem fim,

que vai matando devagarinho,

de uma dor cruel e inclemente

para a qual não há consolo,

nem remédio,

nem conforto.

Então, depois de dias e noites trevosos

em que eu me perdi de mim...

Nasce, milagrosamente o Sol!

Sua Luz me desperta.

O calor dos seus raios me aquecem a pele!

Abro os olhos, me levanto.

De repente, se fez verão!

De repente, um arco-íris!

De repente, ar puro em meus pulmões!

De repente, bate forte meu coração!

De repente, alegria no meu sangue!

De repente...eu outra vez!

NINNA SOPHIA
Enviado por NINNA SOPHIA em 03/02/2009
Código do texto: T1419976
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.