Fendas e prendas
Fendas e Prendas
Há uma enorme solidão quando do amor nos apartamos
Em busca de algo que nos alivie
Tentando equilibrar o que se nos exige
Na mais estranha imagem que idealizamos
Há uma dor aguda que fere como fisgada
Expondo, sem pudor, o limite do suportável
Causando dano irreparável
Deixando a alma a gemer desconsolada
Há fendas onde há que se esconder
A causa da desilusão
Distante, bem distante do coração
Que como prenda deixa-se esquecer.
Priscila de Loureiro Coelho
Consultora de Desenvolvimento de Pessoas