RAPSÓDIA DE AMOR CIGANO (Primeiro fragmento)

RAPSÓDIA DE AMOR CIGANO

(Primeiro fragmento)

Eu devo anunciar desesperadamente ao vento

aos semideuses arcanjos duendes e querubins

que um dia te encontrarei na virada do tempo..

Que nenhuma paixão desatinada é descabida

e relegar esse amor à memória dos náufragos

seria como a última tragédia em minha vida...

Te darei flores do outono que tomei do tempo

sonhos antigos retomados da esperança finda

entre sombras noturnas de lembranças tardas..

No coração perdido entre a memória perdida

tentei lembrar-me dos fragmentos da história...

Debalde! Desse amor, só o legado da partida!

A. Estebanez

Afonso Estebanez
Enviado por Afonso Estebanez em 02/02/2009
Código do texto: T1417324
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