RAPSÓDIA DE AMOR CIGANO (Primeiro fragmento)
RAPSÓDIA DE AMOR CIGANO
(Primeiro fragmento)
Eu devo anunciar desesperadamente ao vento
aos semideuses arcanjos duendes e querubins
que um dia te encontrarei na virada do tempo..
Que nenhuma paixão desatinada é descabida
e relegar esse amor à memória dos náufragos
seria como a última tragédia em minha vida...
Te darei flores do outono que tomei do tempo
sonhos antigos retomados da esperança finda
entre sombras noturnas de lembranças tardas..
No coração perdido entre a memória perdida
tentei lembrar-me dos fragmentos da história...
Debalde! Desse amor, só o legado da partida!
A. Estebanez