Pensava eu que o intenso azul do céu
fosse sempre dos teus olhos o efeito.
Não! Fingias ter o céu nos teus olhos
para forçar em mim certo encantamento.
Pensava eu que o teu sorriso
iluminasse o mundo, até mesmo o sol
Mas não...ele era falso e impreciso
mais frágil que as asas de um rouxinol.
Vivi, tola, amando o nada,
um fantasma que se esvaeceu
feito as sombras ao nascer do dia.
Eu amei quem nunca foi e depois morreu.