NO SILÊNCIO DAS PALAVRAS

No silêncio das palavras

Gritam sufocadas

Vozes que sofrem

No túmulo da indiferença

E da inquietação

Onde o grito fica mudo

Dentro dos muros da frustração.

No silêncio das palavras

A mente se confunde

O corpo anda à deriva

A alma se inquieta.

No silêncio das palavras

No eco das palavras que não gritam!

Morremos dia-a-dia…lentamente.

Mário Margaride

Mário Margaride
Enviado por Mário Margaride em 30/01/2009
Código do texto: T1414027
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