NO SILÊNCIO DAS PALAVRAS
No silêncio das palavras
Gritam sufocadas
Vozes que sofrem
No túmulo da indiferença
E da inquietação
Onde o grito fica mudo
Dentro dos muros da frustração.
No silêncio das palavras
A mente se confunde
O corpo anda à deriva
A alma se inquieta.
No silêncio das palavras
No eco das palavras que não gritam!
Morremos dia-a-dia…lentamente.
Mário Margaride