A verdade das flores
Não mais falei das flores com o olhar de primavera...
Quase sempre esquecido de mim tenho olhado o céu
Das noites de outono sem aquele encanto de olhá-las
Meio que espantado de tanta estrela...
Mas tenho vivido... Acreditando nos sorrisos...
Se os são falsificados prefiro morrer no engano
Jamais quero a certeza dos desenganos...
Eu que tenho buscado a verdade das coisas
Buscado a verdade incansavelmente
Seria ridículo morrer no engano – mesmo que preferisse –
Oh, é primavera!... As flores riem, e não são irônicas...
Há uma verdade em cada pétala que rir
Uma verdade nua... E chega a perfumar...
Quero a verdade das flores nas faces humanas!
Me perder numa noite – de outono – em meio as estrelas...
Espantado de tanta beleza!...