LIBERTAÇÃO
É preciso soltar
a asa presa,
liberar o gosto
acre da boca
e o ocre da alma,
e perder-se
nas páginas amarelas,
do catálogo
existencial.
Desnecessário o pranto,
se a vida ressoa fugidia,
feito um aceno
da janela.
É preciso soltar
a asa presa,
liberar o gosto
acre da boca
e o ocre da alma,
e perder-se
nas páginas amarelas,
do catálogo
existencial.
Desnecessário o pranto,
se a vida ressoa fugidia,
feito um aceno
da janela.