OCIOSIDADE
Talvez tu não precises
De sonhos
Não precises de passos
Não precises de destino.
E na loucura dessa alma presa
Tu sejas a ânfora eterna numa mesa
Colhendo o zimbro
Rorejado pelo céu de tua boca.
Talvez tu não precises
De sonhos
Não precises de passos
Não precises de destino.
E na loucura dessa alma presa
Tu sejas a ânfora eterna numa mesa
Colhendo o zimbro
Rorejado pelo céu de tua boca.